Do exagero ao nada,
eu insisto permanecer
entre a poesia que encanta
e o caos que transforma.
Entre o silêncio que tudo diz
e o som que promove
um verdadeiro bailar do verbo sentir.
Entre a sensação que atravessa barreiras
e o ato que faz todo o sentido de existir.
Entre o milésimo que é presente
e a lembrança que é eterna.
Entre a arte que comove
e a verdade que sustenta.
Entre a liberdade que revela
e o mistério que acolhe.
Entre o horizonte que encaminha
e a razão que pondera.
Entre o amor que eleva
e a rebeldia que não aceita
o que é insano
e injusto
nesta vida.
Entre a escrita que extravasa
e a palavra que edifica.
Do exagero ao nada,
insisto permanecer
com o melhor de mim.
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